Professores da rede estadual de SP anunciam greve

Em assembleia realizada na sexta-feira, 21/03, em frente à SEDUC, professores aprovaram intensificação da mobilização, rumo à greve da categoria em 25/04, por tempo indeterminado.
Professores e professoras denunciam e lutam contra o assédio moral, baixos salários, plataformização, desrespeito, contra escolas cívicos militares e as privatizações das unidades, melhoria nas condições de trabalho e de material didático, entre outros.
Em nota, a Seduc-SP, disse que mantém diálogo permanente com a categoria e ressaltou que todos os docentes da rede estadual que ingressaram na nova carreira contam com salário inicial de R$ 5,3 mil para uma jornada de 40 horas semanais, valor superior ao piso nacional da categoria.
Na semana passada, o MPSP (Ministério Público do Estado de São Paulo) protocolou duas ações para obrigar o governo estadual a recompor o quadro de professores e diretores efetivos.
De acordo com o Geduc (Grupo de Atuação Especial de Educação), vinculado à promotoria, o governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) tem evitado realizar concursos públicos para a contratação de professores e, em vez disso, vem preenchendo as vagas com profissionais temporários.
Um levantamento do MPSP apontou um déficit superior a 40 mil professores, além da falta de 702 supervisores de ensino efetivos.
Na ação judicial, a promotoria solicita que o governo estadual adote medidas imediatas para a contratação desses profissionais, sob pena de multa de R$ 100 mil por descumprimento.
Com informações de APEOESP.