Nesta terça-feira 15/04, foi publicado um novo relatório do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças, uma agência do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos
Estados Unidos), onde confirma que a prevalência de autismo cresceu no país, chegando a 1 a cada 31 crianças entre 4 e 8 anos.
Atualizada a cada 2 anos nos Estados Unidos, uma pesquisa científica realizada pelo CDC, torna publico que a prevalência de pessoas com TEA vem aumentando progressivamente ao longo dos anos.
Em 2004, o número divulgado pelo CDC era de 1 a cada 166 diagnosticados. Em 2006, era 1 em 150. Em 2008, era 1 em 125. Em 2010, era 1 em 110. Em 2012, esse número estava em 1 para 88. Em 2014, era 1 em 68. Em 2016, era 1 em 69. Já em 2018, passou a 1 em 59. Em 2020, a prevalência divulgada estava em 1 em 54. Publicado em 2 de dezembro de 2021, o relatório do CDC mostrava que 1 em cada 44 crianças era diagnosticada autista. Em 2023, segundo dados coletados, o número era de 1 em cada 36 crianças. E atualmente, em 2025, é 1 para cada 31.
Com uma população estimada em 203.080.756 — segundo o Censo 2022 — teríamos cerca de 5.641.132 autistas no país. Esse número representa um aumento bem significativo em relação ao estudo anterior, feito em 2018. Os dados anteriores calculavam 2 milhões de pessoas autistas no país.
O autismo sempre existiu, acontece que hoje ouvimos falar mais a respeito dele. Muito já evoluímos em termos de pesquisas, diagnósticos e tratamentos.
Mas, ainda temos muito o que evoluir. Principalmente os sistemas públicos e privados de saúde, educação e direitos/assistência social.
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