Queda de avião da Embraer: Rússia abre investigação própria, e Cazaquistão diz que países não esconderão informações
Do total de pessoas a bordo, 62 eram passageiros e cinco eram membros da tripulação. Entre eles, havia cidadãos do Azerbaijão, Cazaquistão, Rússia e Quirguistão, informou a agência de notícias russa Interfax.
De acordo com o vice-primeiro-ministro do Cazaquistão, Bozymbaev, ao menos 38 pessoas morreram no acidente.
O avião havia saído de Baku, capital do Azerbaijão, e tinha como destino a cidade russa de Grózni, capital da Chechênia. A companhia aérea declarou que a aeronave Embraer 190, que realizava o voo J2-8243, foi forçada a realizar um pouso de emergência a aproximadamente 3 km da cidade cazaque de Aktau.
O Kremlin afirmou nesta quinta-feira (26) que a Rússia abriu uma investigação própria sobre a queda de um avião fabricado pela Embraer na quarta-feira (25) no Cazaquistão.
Nesta manhã, no entanto, o porta-voz do Kremlin disse que Moscou não vai especular e que esperará as conclusões de uma investigação própria. A região da Rússia para onde o voo se destinava havia sido alvo de ataques por drones, e sistemas antimísseis costumam atuar na área, inclusive com desativação de GPS.
O chefe do Parlamento do Cazaquistão, Ashimbayev Maulen, também afirmou nesta quinta-feira que as causas da queda seguiam desconhecidas, mas prometeu que nenhum dos três países ocultará informações.