A tragédia familiar ocorreu na sexta-feira (17). Após cometer os assassinatos, o autor ainda foi à padaria comprar pão e à academia. Três dias depois, o próprio adolescente ligou para a polícia e confessou o crime.
Os policiais foram até a casa da família, neste domingo (19), localizada na rua Raimundo Nonato de Sá, e encontraram o adolescente, o qual disse que havia cometido o crime.
A pistola usada no crime foi encontrada na mesa da sala, e estava municiada e com um cartucho íntegro. Próximo ao corpo da adolescente também havia uma cápsula deflagrada de arma de fogo. A arma e munição foram apreendidos. Os militares encontraram os corpos de pai e mãe na cozinha e o corpo da irmã no andar superior. Diante disso, o menor foi conduzido à delegacia.
O carro da família foi visto estacionado, pela mãe, na sexta. Desde então, os vizinhos não viram movimentação na casa. O silêncio durou três dias até que o filho de 16 anos, que se diz adotivo, ligou para a Polícia Militar dizendo que havia assassinado o pai - um Guarda Civil Municipal (GCM) da cidade de Jundiaí - a mãe e a irmã. Ele teria usado a própria arma do pai para cometer os crimes, mas esta informação não foi confirmada oficialmente.
O crime teria sido motivado após um desentendimento com a família, segundo informações iniciais e só teria entrado em contato com a polícia para confessar por não estar aguentando o cheiro dos corpos em decomposição, dentro da residência.
Em conversas informais com vizinhos, os moradores relataram não ter ouvido disparos. Ainda de acordo com os vizinhos, a família morava no local há cerca de dois anos e eram "muito reservados". O adolescente aparentava ter "problemas psicológicos".
Uma equipe da Polícia Civil esteve no local para apurar o crime. Os corpos e o imóvel foram periciados por uma equipe da polícia científica.